sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Luz no túnel

A cada dia me entristece mais a programação que as rádios e canais de televisão estão nos proporcionando, ou são programas sensacionalistas onde o sangue é o principal motivador ou são programas religiosos, sobrando pouco tempo para programas educativos ou que promovam a ciência e tecnologia. Mais esse é um assunto que em breve voltarei a comentar.
Comecei abordando esse aspecto, porque pouco se vê nos meios de comunicação sobre os avanços da ciência em nosso país, ficando uma sensação de pouco investimento e de falência das instituições de ensino e pesquisa.
Quando aparece alguma boa notícia, normalmente está vinculada a um esforço individual ou a uma mega descoberta científica. Mas ao ler uma matéria em um site que aborda temas relacionado ao ensino, fiquei feliz em saber que o Brasil terá mais 60 institutos de ciência e tecnologia e que boa parte dos recursos serão destinados a regiões do norte e nordeste. Isso representa avanços na educação, formação de profissionais mais capacitados, investimentos e incentivos a pesquisa nas universidades, etc.
Que boa noticia!

Brasil terá mais de 60 institutos nacionais de ciência e tecnologia
Alana Gandra24/09/2008
O Ministério da Ciência e Tecnologia recebeu cerca de 300 propostas de grupos de pesquisas para a criação de uma rede de institutos nacionais de ciência e tecnologia. O prazo de apresentação das propostas terminou na semana passada.
O ministro Sérgio Rezende revelou que serão implantados entre 60 a 70 institutos nacionais, em parceria com alguns estados. Ele destacou nesse processo o interesse e a disposição do governo fluminense em aderir ao programa, oferecendo contrapartida de recursos. O exemplo do Rio de Janeiro acabou sendo seguido por outras unidades da Federação.
Os recursos para o programa de institutos nacionais alcança em torno de R$ 500 milhões para os três primeiros anos, dos quais 40% serão destinados às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Os institutos funcionarão de forma multicêntrica, sob a coordenação de uma instituição-sede de renomada competência nas áreas de pesquisa selecionadas. Os convênios deverão ser assinados por cinco anos.
Segundo a assessoria do Ministério da Ciência e Tecnologia, metade dos recursos se destinará a projetos desenvolvidos em áreas estratégicas do Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação, lançado em novembro do ano passado. Entre elas, destacam-se bicombustível, biotecnologia, nanotecnologia, agricultura, saúde, nuclear, espacial e Amazônia.
Fonte: Site Inovação e Tecnologia

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