A cada dia que passa fico mais irredutível quanto minha condição de militante anti-religioso. Todas as TV´s com raríssima exceções tem programação religiosa, não agüento mais. Se depender dos pastores e padres televisivos um lote no céu vai ser disputado a tapa, não duvido nada surgir um Movimento dos Sem Céu -MSC. Deixando a brincadeira de lado, o cidadão que não tiver como comprar serviço de canais alternativos, está obrigado a assistir a programação: me dá um tostão que te dou a salvação.
domingo, 18 de outubro de 2009
domingo, 23 de agosto de 2009
MARINA E O CRIACIONISMO
Como todos sabem o meu blog contesta o fundamentalismo religioso e busca fomentar debates a respeito das religiões e suas causas na sociedade.
A entrevista da Senadora é mais um dos seus posicionamentos que mostra coerência, tranqüilidade, espírito de coletivismo, sabedoria e tolerância em conviver com as diferenças.
Me sinto privilegiado e orgulhoso ser do Estado de umas das pessoas mais brilhantes do nosso país e do mundo. Sou fã de carteirinha e tudo.
MARINA E O CRIACIONISMO
Em entrevista a Marta Salomon, na Folha de hoje, Marina Silva responde a uma questão sobre criacionismo — aquela corrente de pensamento cristã que nega a evolução das espécies e assume os textos bíblicos sobre a origem do homem e das espécies como verdades literais.
FOLHA - Antes de mudar de partido, a sra. mudou de religião, de católica para evangélica. No ano passado, equiparou a teoria da evolução de Charles Darwin ao criacionismo, que atribui a origem da vida a Deus. Entre fé e ciência, a sra. fica com a fé?MARINA SILVA - Houve um completo mal-entendido. Fui dar palestra em uma universidade adventista, que é uma faculdade confessional. A legislação brasileira permite as escolas e as faculdades confessionais, que têm o direito de fazer a abordagem do ensino a partir da perspectiva religiosa.Um jovem me perguntou o que eu achava de as escolas adventistas ensinarem o criacionismo. Respondi que, desde que ensine também a teoria da evolução, não vejo problema. A partir daí, as pessoas começaram a dizer que eu estava defendendo o criacionismo. Sou professora, nunca defendi essa tese e nem me considero criacionista. Porque o criacionismo é uma tentativa de explicação como se fosse científica para responder a questão da criação em oposição ao evolucionismo. Apenas acredito em Deus, é uma questão de fé. Nunca tive dificuldade em respeitar e me relacionar com os ateus, com pessoas que professam outras crenças ou outra forma de pensar diferente da minha.O debate sobre criacionismo reside aí. Determinadas escolas religiosas querem lhe dar a condição de categoria científica, permitindo que seja ensinado em pé de igualdade com as teorias evolucionistas, desenvolvidas por Charles Darwin, e que são uma das bases do conhecimento moderno. O movimento criacionista não quer excluir o evolucionismo das escolas. Quer que as idéias religiosas passem a ser admitidas como uma visão alternativa e legítima do pensamento científico — e é isso o que se discute.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Grã-Bretanha tem primeira colônia de férias para ateus
Algumas das 24 crianças que chegaram ao acampamento Camp Quest, na cidade de Bruton, sudoeste da Inglaterra, pareciam jovens demais para lidar com conceitos tão amplos e complexos como religião e Deus.
A colônia de férias tem uma missão ambiciosa. Ela é "dedicada a melhorar a condição humana através de questionamento racional, pensamentos críticos e criativos, e método científico [...] e pela separação entre religião e governo".
O objetivo mais imediato, segundo os diretores, é ensinar cooperação, tolerância e empatia, através de atividades esportivas e brincadeiras. Mas são as visões sobre algumas questões mais complexas da vida que a distingue das demais, sobretudo o tratamento da religião.
"Os participantes aprendem que o comportamento ético não depende de crença religiosa e doutrinas, que essas são às vezes um obstáculo para o comportamento moral e ético, que pessoas sem religião também são boas e totalmente capazes de viver uma vida feliz e cheia de significado", afirma o site do acampamento na internet.
A diretora da colônia de férias, Samantha Stein, afirma que as crianças são estimuladas a pensarem de forma independente.
"Se as crianças se depararem com uma questão como criacionismo, por exemplo, nós discutiríamos as evidências. Nós não diríamos 'Criacionismo é bobagem', diz a diretora.
O pai de uma das participantes do acampamento ateu disse que já levou sua filha a outros acampamentos cristãos e que estava em busca de uma experiência mais ampla para a criança.
Leeroy Murray, pai de três meninos em Camp Quest, disse que não descartaria mandá-los a um acampamento religioso.
"A coisa mais importante para mim aqui é dar para eles uma variedade de experiências e estimular que eles entendam o máximo possível de religiões e de ciências, e dar a eles as ferramentas para que decidam por conta própria o rumo que querem seguir", disse Murray.
Os filhos de Leeroy parecem mais preocupados com os aspectos menos filosóficos do acampamento.
"Eu quero fazer novos amigos, encontrar novas pessoas e fazer todas as atividades preparadas para nós", disse um dos filhos, de 9 anos.
"Eu gosto das atividades porque elas melhoram a sua saúde e fazem com que você esteja em forma", disse outro filho, de 8 anos.
Além das atividades esportivas, algumas brincadeiras procuram tratar de questões mais profundas.
A principal atividade "científica" do acampamento consiste em uma busca a dois unicórnios invisíveis.
Os instrutores dizem aos jovens que os unicórnios não podem ser vistos, provados, cheirados ou tocados. Eles também não conseguem fugir do acampamento e não se alimentam de nada.
A única prova da sua existência, segundo os instrutores, está contida em um livro muito antigo repassado por "inúmeras gerações".
Um prêmio de 10 libras (cerca de R$ 30) é oferecido a qualquer criança que conseguir provar que os unicórnios não existem.
Fora do acampamento, no portão de entrada, um solitário manifestante protesta contra o acampamento. Paul Arblaster, membro de uma igreja local, segura cartazes com mensagens críticas ao Camp Quest. Ele protesta também contra o exercício dos unicórnios.
"É claro que eu acho que existe uma pegadinha aí. Eles podem dizer que o exercício dos unicórnios não tem nada a ver com Deus. Mas eu acho que é uma representação razoavelmente velada deste tipo de doutrina", disse o manifestante.
A diretora do acampamento rebate o argumento.
"O objetivo é fazer com que as crianças pensem sobre coisas como ônus da prova", diz Samantha Stein.
"Quem precisa provar que os unicórnios estão lá... é a pessoa que diz que eles estão ou é a pessoa que diz 'Não, eu acho que você não está certo'?"
O Camp Quest surgiu há 13 anos nos Estados Unidos, onde escoteiros e grupos religiosos são a maioria no mercado de acampamentos de verão – muito populares entre famílias americanas nas férias escolares. A versão britânica dura cinco dias e custa 275 libras (cerca de R$ 900).
terça-feira, 7 de julho de 2009
Deus e o diabo na Terra de Galvez
O escritor Paulo Coelho costuma dizer que para um livro ser bom é preciso que o seu autor viva a história. A premissa do Best Sellers internacional poderia se aplicar bem à obra que Moisés Diniz publicou recentemente, O Santo de Deus. A história do Massacre de Lavras, que aconteceu, em 98, num seringal perdido das matas do rio Tauri, próximo a Tarauacá, quando seis moradores, inclusive duas crianças, foram assassinados, é contado a partir da vivência do autor. As mortes e as torturas ocorreram a mando de um casal de pastores de uma seita evangélica para as vítimas serem "purificadas" dos seus pecados e da influência do Demônio. Eles diziam estar tendo visões de Deus que "ordenava" os sacrifícios. Na época do episódio, Moisés Diniz, vivia naquele município e pode presenciar as reações da população diante de fatos tão trágicos. As especulações e as dúvidas geradas pelos acontecimentos, a revolta e o desejo de vingança que se abateu sobre os moradores de Tarauacá.
Para encontrar explicações ao que parece inexplicável o livro carrega no tom místico e nas interpretações bíblicas do Velho Testamento. Talvez devido ao fato de Moisés Diniz ter sido seminarista no Juruá e quase se tornado Irmão Marista. Nas páginas do livro o autor luta contra as contradições do seu conhecimento para interpretar as motivações de um grupo de crentes transformados em assassinos sanguinários.
A matéria prima de O Santo de Deus é o fanatismo religioso provocado pelo isolamento de uma comunidade perdida no interior da Floresta Amazônica. Seres esquecidos à própria sorte que encontraram nas promessas do "Paraíso" uma saída para o sofrimento cotidiano. Eles acabam trilhando um atalho perigoso a caminho do Céu e, cometendo uma espécie de suicídio coletivo. Mesmo porque aqueles que não morreram das torturas físicas serão eternos torturados nos seus espíritos. Aliás, o assunto deveria servir de alerta para que as pessoas não usem a religião como fuga. Quando tudo vai mal a única solução é Deus. Não é bem assim. O conhecimento espiritual é um caminho de autoconhecimento para a elevação de cada um.
A obra é uma reportagem que vai além dos fatos e tenta perscrutar a alma humana forjada na solidão e no abandono dos seringais acreanos que entraram em decadência depois do esplendor da borracha. Tem alguns momentos da leitura que não sabemos se o autor fala de gente ou de bestas irracionais. Mas é aí que aparece um elemento instigante. Como ribeirinhos analfabetos chegaram ao ponto de dominar as palavras da Bíblia? Essa é a questão que o escritor trabalha com uma sagacidade única de quem teve intimidade com as Escrituras Sagradas, na juventude e, deve ter gestado muitas dúvidas interpretativas dentro de si.
De repente, Moisés Diniz, se vê diante de fatos macabros gerados pela exacerbação mística na sua própria terra. Como garimpeiro da alma dedica-se dez anos para encontrar explicações e vencer a jornada literária em direção de uma das possíveis verdades. O escritor entrevistou durante esse tempo os atores do macabro espetáculo de Lavras em busca de soluções satisfatórias. O resultado é uma obra bem escrita com uma linguagem mística, reflexiva e misericordiosa. O Santo de Deus não condena ninguém ao inferno, mas fala de pessoas que já nasceram condenadas pelo isolamento e o abandono social. Como dizia o escritor francês Jean Paul Sartre, "o inferno são os outros".
O Santo de Deus é um registro definitivo de uma história que muitos queriam que fosse esquecida. Um alerta dos estragos que o fanatismo religioso pode causar às comunidades nativas. Infelizmente a história contada pelo escritor continua a acontecer a cada vez que um missionário cristão prega a culpa numa aldeia indígena. Quando um pseudo-pastor, no Juruá, vai à casa dos católicos xingá-los e ofendê-los como adoradores de imagem, ou no momento em que um político pretensioso se diz guiado diretamente por Deus nas suas decisões. Um atentado moralista ao livre-arbítrio, como o descrito no livro, pode estar prestes a acontecer na periferia de Rio Branco ou de qualquer outra cidade do Acre. Basta, algum pseudo-guia espiritual mal intencionado, de qualquer religião, se dizer o "dono da verdade" e manipulá-la de acordo com os seus interesses pessoais.
O Santo de Deus é, portanto, uma literatura viva e atual. Agora, os verdadeiros políticos preocupados com o bem-estar social, precisam dotar a sociedade de instrumentos de inclusão para impedir que massacres como o de Lavras nunca mais se repitam em terras acreanas.
LIVRARIA BETEL
RUA GUIOMARD SANTOS, 348
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quinta-feira, 21 de maio de 2009
sábado, 16 de maio de 2009
TOQUE DE HUMOR
Aproveitem!
“Dê um peixe a um homem e você o alimentará por um dia. Dê-lhe uma religião e ele morrerá de fome enquanto reza por um peixe.”
“Devemos respeitar a religião de nossos semelhantes, mas somente no sentido e no grau em que respeitamos sua teoria de que sua esposa é bonita e suas crianças inteligentes.” Mencken
“A fé remove montanhas. Dinamite então nem se fala!”
“E no 4,5 bilionésimo ano o homem disse: que haja deus.” Justin Thomas
“Digam o que disserem sobre os Dez Mandamentos, devemos nos dar por felizes por eles não passarem de dez.” Mencken
“Um metafísico é um cego em um quarto escuro procurando por um gato preto que não está lá; um teólogo é o cara que acha o gato.”
“Os criacionistas fazem parecer que uma ‘teoria’ é algo que você sonhou depois de ter ficado bêbado a noite toda.” Isaac Asimov
“Deus prefere ricos ou pobres? Pobres, é claro; caso contrário não teria feito tantos.”
“Os defensores do criacionismo são vítimas de um amor não-correspondido com a lógica”
“Lembre-se: Deus não é lata de lixo, não dê a Ele apenas seus restos” (frase comumente dita enquanto passam a cestinha de coleta)
“Quem acredita em psicocinese levante o meu braço.”
domingo, 26 de abril de 2009
DEUS NÃOÉ SURDO
E nas ruas paralelas tanto da direita quanto da esquerda existem mais 6 igrejas evangélicas.
Com surgimento de tantas igrejas, fico imaginando aquela fila quilométrica na porta do céu, pessoas com barracas, com sanduíches, dormindo na fila, famílias inteiras esperando a última checagem no portal celestial, só conferindo pequenos detalhes para ascensão ao paraíso.
Bom! A única coisa que sei é que posso até não ir para o céu, mais que minha rua oferece as passagens e o caminho para o paraíso, é certo. Só não vou se não quiser.
Só acho que o único pecado cometido pelas igrejas é achar que Deus é surdo, e que para louvá-lo e necessário gritar tanto e o volume do som das bandas serem tão alto, e diga de passagem, muitas delas são horríveis. Mais tudo bem, apesar do calor, fecho as portas e as janelas pra tentar assistir a TV e esperar que o calor dentro de casa aumente consideravelmente. Fechado dentro da minha casa, ouvindo uma musica ou assistindo televisão em um volume que não incomode meus vizinhos e respeitando os horários, enquanto isso as igrejas com todas as portas abertas e um poderio de som com bateria, guitarras e normalmente uma dupla puxando os cânticos em alto volume.
Sinceramente! Daria pra diminuir só um pouquinho o volume pessoal?
segunda-feira, 13 de abril de 2009
ONU e Islã propõem Idade Média total
sexta-feira, 10 de abril de 2009
VOLTANDO NA SEXTA-FEIRA SANTA
Durante esse período, muita matéria prima foi disponibilizada para incentivar qualquer critico da religião escrever textos que contestem as práticas e os princípios morais religiosos, tais como: O Papa condenar o uso da camisinha, pastor preso por pedofilia, discriminação religiosa e excomunhão de médicos.
E como hoje é sexta-feira santa, onde a igreja católica reunirá seus fiéis para as procissões, penitências, pedido de perdão, agradecimento as graças alcançadas. Prefiro aproveitar o feriado para ler mais um pouco, conversar com meus filhos, dormir, passear, visitar parentes e me empanturrar de muncunzar.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
DE VOLTA.....
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Doze Regras de Redação da Grande Mídia Internacional Quando a Notícia é Oriente Médio
Regra Dois - Os Árabes, Palestinos ou Libaneses não têm o direito de matar civil. Isso se chama "Terrorismo".
Regra Três -Israel tem o direito de matar civil. Isso se chama "Legitima Defesa".
Regra Quatro - Quando Israel mata civis em massa, as potências ocidentais pedem que seja mais comedida. Isso se chama "Reação da Comunidade Internacional".
Regra Cinco - Os Palestinos e os Libaneses não têm o direito de capturar soldados de Israel dentro de instalações militares com sentinelas e postos de combate. Isso se chama "Seqüestro de Pessoas Indefesas".
Regra Seis - Israel tem o direito de seqüestrar a qualquer hora e em qualquer lugar quantos Palestinos e Libaneses desejar. Atualmente, são mais de 10.000, dos quais 300 são crianças e 1000 são mulheres. Não é necessária qualquer prova de culpabilidade. Israel tem o direito de manter os seqüestrados presos indefinidamente, mesmo que sejam autoridades democraticamente eleitas pelos Palestinos. Isso se chama "Prisão de Terroristas".
Regra Sete - Quando se menciona a palavra "Hezbollah", é obrigatório a mesma frase conter a expressão "apoiado e financiado pela Síria e pelo Irã".
Regra Oito - Quando se menciona "Israel", é proibida qualquer menção à expressão "apoiada e financiada pelos Estados Unidos". Isso pode dar a impressão de que o conflito é desigual e que Israel não está em perigo existencial.
Regra Nove - Quando se referir a Israel, são proibidas as expressões "Territórios Ocupados", "Resoluções da ONU", "Violações de Direitos Humanos" ou "Convenção de Genebra".
Regra Dez - Tanto os Palestinos quanto os Libaneses são sempre "covardes" que se escondem entre a população civil, a qual "não os quer". Se eles dormem em suas casas com as sua famílias, a isso se dá o nome de "Covardia". Israel tem o direito de aniquilar com bombas e mísseis os bairros onde eles estão dormindo. Isso chama "Ações Cirúrgica de Alta Precisão".
Regra Onze - Os Israelenses falam melhor o Inglês, o Francês, o Espanhol e o Português que os Árabes. Por isso eles e os que os apóiam devem ser mais entrevistados e ter mais oportunidade do que os Árabes para explicar as presentes Regras de Redação (de 1 a 10) ao grande público. Isso se chama de "Neutralidade Jornalística".
Regra Doze - Todas as pessoas que não estão de acordo com as Regras de Redação acima expostas são "Terroristas Anti-Semitas de Alta Periculosidade".
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
IMPRENSADOS
domingo, 18 de janeiro de 2009
O ÍMPIO
Tal frase se referia ao outro irmão, que é formado em Teologia e o principal responsável por conduzir parte de minha família para o protestantismo, ficando eu com os meus questionamentos céticos.
Nas entrelinhas, o pano de fundo da frase, que de forma inconsciente, acredito eu, demonstra intolerância as opiniões divergentes, e um fundamentalismo religioso que começa a se manifestar, que claramente afirma: “se não é um dos nossos, é porque faz parte do mau”.
Essa intolerância religiosa é percebida facilmente nas escolas, ambiente de trabalho, em reuniões sociais e em rodas de amigos. Basta colocar em um mesmo ambiente um evangélico um judeu, um católico, e um espírita, ou qualquer outro que tenha um credo contrário, e então à celeuma esta formada.
E quanto maior o número de pessoas, maiores são as probabilidades de que guerras e atentados possam vir acontecer. Exemplos assim abarrotam a literatura da história da humanidade. Há! Não me lembro de nenhuma guerra ou atentado capitaneado por céticos.
Voltando para a frase que me motivou a escrever esse artigo, onde o conceito de bem e mau, perpassa os valores morais e éticos, mais pousa no colo do conceito da intolerância religiosa.
Quando me foi atribuído à ação de fazer o mau, parei pra reler todos os meus textos postados no blog, e diferentemente de alguns textos bíblicos, em nenhum momento fiz apologia à violência. Muito pelo contrario, deixo bem claro, a minha indignação perante as injustiças e mortes sofridas por milhões de pessoas inocentes por conta do fanatismo religioso, em decorrência de guerras santas, pela ausência de solidariedade dos grupos que se intitulam “os bons”, pela a intolerância de alguns grupos religiosos, pela imposição de credos, pelas fogueiras humanas da inquisição, e por outras barbáries cometidas em nome de Deus.
Que fique bem claro que minha posição contraria a religiosidade não é com os moderados, mais sim com os fanáticos e intolerantes, com os que desrespeitam o estado laico, que passam por cima dos princípios democráticos e que se julgam acima do bem e do mau.
Finalizo com uma frase de um escritor Israelense, chamado Amos Oz que diz: “Ele quer salvar sua alma, quer redimi-lo, quer libertá-lo do pecado, do erro, do fumo, da sua fé ou de sua falta de fé, quer melhorar seus hábitos de bebida ou de voto. O fanático importa-se muito com você, ele esta sempre se atirando no seu pescoço, porque o ama de verdade, ou apertando sua garganta, caso você prove ser irrecuperável.”
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
O LADO B DA BÍBLIA V - ISRAEL X PALESTINA
Quando pensei em escrever algo a respeito, não queria cair nas avaliações que vemos todos os dias nos rádios, tv´s e jornais impressos. Na verdade, desde do dia em que venho acompanhando essa guerra desigual, onde centenas de pessoas inocentes já morreram, principalmente crianças e jovens, eu não consigo parar de pensar no que diz a bíblia do povo que Deus escolheu, o povo de Israel.
No velho testamento, fica muito evidente que o povo de Israel tinha o “de acordo” celestial para matar, saquear, humilhar, escravizar e abusar sexualmente dos povos conquistados, como veremos nessa passagem bíblica que citarei, no livro de Deuteronômios 3.
Os Israelitas derrotam o rei Ogue
“...O Senhor, nosso Deus, fez com que derrotássemos Ogue e todo seu exército, e nos matamos todos, sem deixar ninguém vivo...”
“...matamos todos os homens, mulheres e crianças.....”
“...ficamos com o gado e os objetos de valor que encontramos nas cidades...”
Hoje o que vemos é o massacre do Davi com todo poderio bélico contra um povo que nem de longe lembra o Gigante derrotado, até porque são eles que atiram pedras contras os tanques iraquianos, patrocinados pelo povo norte americano, que também se julgam o povo escolhido.
Não tenho dúvidas que milhões de mulçumanos em suas mesquitas estarão louvando a Alá por paz;
E que em várias sinagogas pelo mundo, estarão rezando pra Deus, para que Ele detenha essa guerra;
E que em algum momento, os católicos estarão ouvindo o representante divino na terra, o Papa, pedido paz para os povos, em vários os idiomas, e muitos deles atendendo ao chamado pela paz;
E que os evangélicos, em seus templos, e muitos deles ao fundo uma bandeira de Israel , orando pela paz na terra.
Mas não podemos nos esquecer, que essa guerra se faz com os fundamentalistas mulçumanos amarrados com bombas em seu corpos, com judeus fortemente armados e com o patrocínio do maior país cristão do mundo, os norte americanos.
Que Deus, seja lá Ele qual for, toque os corações e dele tire o ódio e deixe a paz.